segunda-feira, 26 de outubro de 2009

sábado, 24 de Outubro de 2009

...Deixo o Titulo Deste Artigo á Vossa Consideração...

Movimento de Cidadãos Naturais e residentes nas Freguesias do Concelho do Sabugal

Excelentíssimo Senhor
Ministro da Administração Interna
Ministério da Administração Interna
Praça do Comércio
1149-015 Lisboa

Assunto
: Descontentamento social, relativamente à prestação das Instituições Públicas no combate ao Incêndio ocorrido entre 30 de Agosto de 2009 e 02 de Setembro de 2009, no Concelho do Sabugal.

Somos um grupo de cidadãos, naturais das freguesias do concelho do Sabugal, revoltados e indignados com a actuação das diversas corporações de bombeiros e da Protecção Civil da Guarda no combate ao incêndio supracitado. Vimos desta forma manifestar o nosso descontentamento, uma vez que é unânime a interpretação que fazemos da deficiente e, absolutamente, ineficaz actuação das entidades empenhadas e dos seus superiores e representantes.



O incêndio deflagrou no dia 30/08/2009, tendo, no mesmo dia, sido dado como extinto junto da comunicação social. No entanto, instantes depois de se ter feito propaganda deste facto, o incêndio ganhava proporções de absoluto descontrolo.



As atitudes criminosas serão a grande causa dos incêndios, por essa razão, não serão fáceis de evitar, mas a diminuição das consequências, não só é possível, como é, acima de tudo, uma obrigação das entidades públicas criadas para esse fim.



A ausência de formação específica nesta área, não nos permite ajuizar dos desempenhos, técnicas e prioridades em relação ao trabalho de especialistas, contudo, temos legitimidade absoluta para nos insurgirmos, veementemente, contra a ausência de desempenho, a inoperância de técnicas, o abandono de prioridades e contra o desleixo, flagrante, dos homens e mulheres que para ali foram deslocados.



Sob um desagrado infindo e até um constrangimento que nos fere a humildade, vemo-nos obrigados a denunciar as atitudes dos bombeiros, altamente negligenciadas e de absoluto desdém, em relação ao perigo e ao avanço horripilante que o incêndio lograva em direcção às populações, dissipando florestas, culturas, olivais, vinhas, pastagens e um sem número de recursos, que embora pobres, eram o garante do sustento de muitos populares.



O nosso desagrado e protesto, não visam culpabilizar os Bombeiros e a Protecção Civil pela catástrofe natural que se desencadeou de forma não conhecida, mas visam denunciar a total ausência de esforço e de acção que, seguramente, teriam reduzido muito as consequências funestas deste incêndio.



Enquanto o incêndio devorava livremente as áreas de “mata e pinhal”, como a comunicação social lhe chama, as corporações de bombeiros aguardavam, inertes, a chegada da frente de chamas, às estradas que a GNR ia interditando, sem fazerem uma única tentativa de combate no terreno, enquanto o incêndio respirava força.



Mesmo nos locais onde as chamas perdiam energia enquanto abrasavam pastos e mato rasteiro, perfeitamente acessíveis, os bombeiros limitavam-se a observar, o que contrastava com a atitude brava dos populares que, indo buscar forças onde já não as havia, se estiolavam num combate desproporcional e injusto, sem medo, mas também sem forças e sem meios.



O incêndio ameaçou várias populações, tendo mesmo morto animais e destruído algumas habitações. Contudo, a descoordenação ou a táctica escolhida, faziam com que o Comando das operações, parecesse ser conivente com o incêndio, em vez de, como seria de esperar, ser um inimigo afoito e disposto a enfrentá-lo.



As causas dos incêndios rondam as mais diversas causas, sendo certo que o crime e a negligência grosseira, estão estreitamente ligados a elas, assim sendo, torna-se mais do que imperioso agir, tendo em conta a realidade dos factos e não apenas agir de uma forma que se sustenta em mera propaganda, sem credibilidade e sem frutos.

10º

Tendo em conta o número de horas que o incêndio se manteve activo, o número de populações que foram atingidas, os hectares de mata e floresta que foram devorados, e observando a quantidade de meios empenhados, só podemos concluir que da batalha travada entre o incêndio bruto e selvagem e o homem inteligente e socializado, uma única coisa resultou: a derrota e o esmagamento do homem.

11º

Estivemos no terreno, vimos e vivemos de perto os factos e lamentavelmente, temos que nos manifestar absolutamente desiludidos e humilhados pela prestação dos nossos Bombeiros. Sim, dizemo-lo por ser verdade, dizemo-lo porque batalhámos na frente das chamas horas a fio, porque nos vimos rodeados de dezenas de populares audazes, armados como podiam, cortando mato, abrindo caminho, cavando terra, chicoteando pastos e porque durante dias, tardes, noites e madrugadas, não tivemos connosco no terreno, na frente de fogo, uma única equipa de bombeiros, um único veículo, uma única explicação, até mesmo quando o incêndio devorava uma habitação em ruínas, acostada a outras e mesmo no centro habitacional de uma aldeia.

12º

Não nos falem de falta de acessos porque os havia numa grande parte dos locais agora queimados, não nos falem de falta de meios porque os veículos, homens e tanques se acumulavam nas estradas asfaltadas, não nos falem de exaustão porque não vimos um único soldado da paz empunhando uma pá, mas ao invés, víamo-los descontraídos, sem nada fazerem, junto das viaturas onde assistiam impávidos e serenos a um inferno que nos roubava quase tudo.

13º

A política das chefias parece-nos excessivamente preocupada em mostrar, com vocabulário técnico, aos meios de comunicação, os meios, os veículos e a vaidade dos tripulantes, mas estão muito longe de cumprir a obrigação e o papel que as populações esperam delas.

14º

As corporações empenhadas, para além de não conhecerem o terreno, não têm preparação para apear e lutar sem um canhão de água, vimo-los limitados a esperarem pela frente do incêndio, enquanto conspurcavam os locais por onde passavam com garrafas vazias, restos de reabastecimentos, embalagens vazias e também os vimos, deixarem que ele passasse por eles, sem receio, sem medo, sem desvanecer. Estamos certos que alguns destes “Soldados” deram o melhor de si, mas muitos deles, nem sequer terão precisado de lavar a farda.

15º

Queremos que fique claro que não estamos revoltados com a força da natureza e com tudo o que de mal ela poderá fazer, estamos sim, profundamente sublevados, tristes, magoados e muito desapontados com a fraca, inútil e displicente prestação dos Bombeiros. Algo de tão grave que moveu os populares de uma terra desertificada, a manifestarem o seu desapontamento da forma que acreditam que venha a ser a mais respeitada e devidamente apreciada, para que no futuro algo seja corrigido.

16º

Elaborado o presente manifesto e depois de ser tornado publico, vai o original, conjuntamente com as assinaturas dos subscritores, ser enviado a Sua Excelência o Ministro da Administração Interna, seguindo cópia autenticada, para as seguintes entidades:

-Sua Ex.ª. O Presidente da República
-Governo Civil da Guarda
-Autoridade Nacional da Protecção Civil
-Presidente da Câmara Municipal do Sabugal
-Presidente da corporação de Bombeiros do Sabugal
-Provedor de Justiça.


Com os Melhores Cumprimentos


Retirada daqui gostaria de saber o que pretendem estes senhores com a carta?
Fica a Questão no ar.....
A associação de residentes supracitada

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Cine H2O -1º Festival Ibérico de Imagens sobre os Temas da Água




Mirandela, 13, 14 e 15 de Novembro de 2009
O Festival Ibérico de Imagens sobre os Temas da Água (Cine H2O) tem como objectivos a divulgação das obras cinematográficas e televisivas relacionadas com os rios e os recursos hídricos em geral, incluído os relativos à água de beber e a educação ambiental
Nesta 1ª edição do Cine H2O serão utilizados meios técnicos simplificados. O objectivo é realizar uma mostra e preparar a abertura do concurso para a edição de 2010.
A informalidade marcará esta e as próximas edições: é um Festival para a cidadania não sendo restrito a um público específico ou a uma idade determinada.
Fundamental é o espaço para debate com os autores (realizadores, produtores, actores, repórteres) imediatamente após a visualização de algumas projecções.


programa Cine H2O 2009 (verifique as informações no programa oficial):
dia 13/11/2009 (sexta-feira)
18h00 – recepção na Livraria Livros&Coisas (Rua da República, 157. telf.278203157)
Centro Cultural de Mirandela (Grande e Pequeno Auditório)
21h00 – “En Nombre del Interesse General” DOC 30', Espanha ©COAGRET, 2008
sinopse: “Interesse público” é a expressão maldita com que os governos do mundo geralmente escondem alguns interesses privados. Em nome do suposto “interesse geral” continuam a propôr-se grandes obras hidráulicas, barragens e transvases, que destroem comunidades locais e representam barbaridades ecológicas, económicas e sociais para as regiões e os países.
Da união entre académicos, ecologistas e camponeses dos Pirinéus nasceu a Coordenadora de Afectados pela Grandes Barragens e Transvases, lutando pela defesa da causa dos rios vivos e dos interesses das populações que, directa ou indirectamente, se sintam afectadas pela ameaça barragista.
21h30 – cerimónia de abertura oficial do Festival, com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Mirandela, Alcaides de Sanabria e Ribadelago
22h00 - “Catástrofe en Ribadelago 1959-2009” DOC 55', de Luís Navas, Espanha ©Hepkra-LaRayaQuebrada, 2009
sinopse: Na madrugada do dia 9 de Janeiro de 1959 as águas rebentaram a barragem de Vega de Tera, da empresa hidroeléctrica do Moncabril, perto da nascente desse rio e a escassos quilómetros do lago de Sanábria.
A avalanche de água, rochas e grandes troncos de árvores arrasou a aldeia de Ribadelago em 14 intermináveis minutos e 144 dos seus habitantes morreram afogados. Apenas se resgataram do lago de Sanábria 28 cadáveres.
Vega de Tera era a barragem e 144 vítimas mortais que alguns gostariam de esquecer.
dia 14/11/2009 (sábado)
09h00 – partida da Estação de Caminhos de Ferro de Mirandela para descida do rio Tua em canoas e kaykaks (troço: juzante da ponte-açude de Mirandela até ao Cachão).
org: Escola de Canoagem da Terra Quente e Gondiana
13h00 – almoço no Restaurante Fontes [Complexo Agro-Industrial do Cachão, €7 reserva antecipada]. Regresso de comboio a Mirandela
15h00 - sessões paralelas [curtas e médias metragens a anunciar]
16h40 - intervalo
17h00 - “Pare, Escute, Olhe” DOC 97', de Jorge Pelicano ©CostaDoCastelo, 2009 Portugal
sinopse: Em Dezembro de 1991 uma decisão política encerra metade da linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela. 15 anos depois, verifica-se que essa sentença amputou o rumo do desenvolvimento, acentuando as assimetrias entre o litoral e o interior de Portugal. Agora a linha que resta, com 121 anos e possibilidade de ser declarada a 6ª na lista UNESCO do património da humanidade, é ameaçada por uma mega barragem. Este documentário é uma viagem através de um Portugal esquecido, vítima de promessas políticas oportunistas.
18h40 – debate com Jorge Pelicano, Rosa Silva, Pedro Couteiro (COAGRET), Daniel Conde e convidados
20h00 – jantar livre
21h30 – “Margens”, de Pedro Sena Nunes, 1995 Portugal
sinopse: Uma ponte vai ligar duas margens do rio Tua, no concelho de Mirandela. A inauguração é um momento de celebração e de representação dos papeis sociais: a classe política estratificada, comandada pelo sr. presidente que “sacava” os fundos europeus para obras, a banda de música, a igreja, o povo de ambas as margens. À margem desta festa percebe-se a importância antropológica do rio na vida das comunidades humanas que o envolvem.
23h00 – noite temática no “Belha Bar”
dia 15/11/2009 (domingo)
09h00 – “Vilarinho das Furnas”, de António Campos, 1971 Portugal
sinopse: Vilarinho da Furna era uma aldeia perdida no sopé da Serra Amarela, avistando a Serra do Gerês. Só uma estrada romana a ligava ao mundo, no final do 2º milénio, onde se mantinham costumes comunitaristas. O Governador Civil e o pároco defendem o projecto hidroeléctrico, chegando a humilhar e ameaçar dde excumunhão os habitantes daquela que é ainda hoje o mais conhecido (mas não o único) caso de aldeias afogadas por barragens em Portugal.
10h20 – debate com Manuel Antunes (ULHT/A Furna), Manuela Penafria (LabCom-UBI), Julian Ezquerra (COAGRET)
11h00 – reportagens televisivas seguidas de debate com jornalistas
- Regresso a Alqueva (de Carla Castelo, SIC 04/01/2009, 18'02")
Reportagem Perdidos e Achados http://videos.sapo.pt/HryABVSyGHntY82Bcagp
A barragem de Alqueva foi inaugurada em Fevereiro de 2002. O fecho das comportas encerrou um ciclo de quase 50 anos. O empreendimento de Alqueva começou a ser imaginado ainda em pleno Estado Novo. Antes de concluída a obra, a SIC fez várias reportagens na região e ouviu os sonhos das populações locais, as expectativas de autarcas e as preocupações de ambientalistas. A pequena aldeia que deu nome à barragem foi um dos locais visitados antes do enchimento da albufeira e agora quase 7 anos depois.
- O Feitiço da Luz (de Fernanda de Oliveira Ribeiro, SIC 10/2008, 15')
Reportagem Especial
- Palhota: Aldeia Avieira (de Fernanda de Oliveira Ribeiro, SIC 13/08/2009, 7')
- A mão que agrava as cheias (de Carla Castelo, SIC 25/02/2008, 13'53")
Reportagem Especial http://videos.sapo.pt/tkylm0crg5TpcNZDgRaW
A grande Lisboa tem sido frequentemente palco de cheias rápidas, ao longo das últimas décadas. Será que essas cheias têm sido agravadas pela mão do homem? Quem estuda este tipo de fenómenos diz que sim. Fomos para o terreno tentar perceber o que é que contribui para ampliar as consequências das inundações e encontrámos vários exemplos de acções e omissões. Mais de 40 anos depois das mortíferas cheias de 1967, continuam a cometer-se erros que já causaram mortos no passado.
- Projecto Rios (de Carla Castelo, SIC 14/02/2008, 5'31")
http://videos.sapo.pt/ZEz1L9Fn8RPVtoH25lCY
Num país onde cerca de metade das linhas de água têm má ou muito má qualidade, um projecto cívico promete mudanças. No Terra Alerta contamos-lhe o que é o Projecto Rios. Uma iniciativa que nasceu na Catalunha em 1999 e que está a dar os primeiros passos em Portugal.
- Percurso Alviela (de Carla Castelo, SIC 23/09/2002, 3'01")
Um dos problemas ambientais por resolver no distrito de Santarém é a poluição do rio Alviela. Há mais de 40 anos que as populações ribeirinhas reivindicam a limpeza de um rio que sofre da proximidade da indústria de curtumes e de dezenas de pecuárias.
- Alviela (de Carla Castelo, SIC 13/03/2006, 3'31")
Câmara de Santarém e a Junta de Freguesia de Vaqueiros estão a recolher assinaturas para levarem o tema da poluição do rio Alviela ao Parlamento. O objectivo é conseguir 10 mil assinaturas, mais do dobro das exigidas por lei... para que uma petição popular seja discutida em plenário.
13h00 – almoço convívio (incrição e pagamento antecipado, local a definir)
15h00 - sessões paralelas [curtas e médias metragens a anunciar]
17h00 – cerimónia de encerramento do 1º Festival. Anúncio da 2ª edição do Cine H2O
17h30 – [restrito] 2ª reunião da Rede Nova Cultura da Água para a Bacia do Douro e outras bacias hidrográficas no norte de Portugal

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

PDM de 13 municípios disponível na Internet


por LUSA

Os mapas interactivos do Plano Director Municipal (PDM) de cada um dos 13 concelhos da Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB) podem ser consultados através da Internet.

Qualquer pessoa poderá, por exemplo, "editar on-line a delimitação de uma parcela de terreno, calcular distâncias e áreas ou imprimir uma planta de localização", explicou Jorge Antunes, responsável pelo Departamento de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) da AMCB.

A disponibilização dos PDM na Internet responde a uma imposição legal (lei n.º 56/2007) e funciona em http://sig.amcb.pt. Estão disponíveis os planos directores de Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Guarda, Manteigas, Mêda, Pinhel, Penamacor, Sabugal e Trancoso. Cada município tem uma hiperligação na sua página que redirecciona o utilizador para o portal da AMCB onde está a informação.

Segundo a associação, o projecto global está orçado em meio milhão de euros e é co-financiado pelo Programa Operacional da Região Centro - MaisCentro.

A solução implementada permitirá fazer uma consulta prévia a um PDM, tendo como ponto de partida um determinado ponto ou localização no território. No futuro, será possível fazer pesquisas, visualizar e consultar os processos de obras das Câmaras Municipais, conclui.

In DN

Um retrato do despovoamento de Trás-os-Montes - 18 e 19 de Out.‏

Caros amigos,
Nos próximos dias 18 e 19 de Outubro, será apresentado no DOC Lisboa o novo documentário do Jorge Pelicano e da Rosa Silva´, "Pare, escute, olhe", "um retrato do despovoamento de Trás-os-Montes, através da linha ferroviária do Tua, actualmente ameaçada...de morte pela construção da barragem de Foz Tua, promovida pelo governo".
http://pareescuteolhedoc.blogspot.com/
Reconhecendo a dedicação e sensibilidade com que todo o trabalho foi feito, é com expectativa e emoção que vou ver este filme. Certa de um olhar afectuoso de verdade e ao mesmo tempo de denúncia, será um excelente cartão de visita para a realidade transmontana e para as desigualdades sociais e económicas de um certo Portugal profundo, desconhecido para a maioria dos cidadãos deste país. É preciso coragem para olhar assim...
Este documentário faz uma viagem de 20 anos através da Linha do Tua, mostrando os politicos e as gentes de ontem e de hoje, as promessas politicas oportunistas e o desinvestimento na região que, digo eu, tornaram Trás-os-Montes na sub-região mais pobre da Europa dos 27, conforme estudo revelado recentemente: http://www.linhadotua.net/3w/index.php?option=com_content&task=view&id=491&Itemid=37.

Depois de vários actos eleitorais que pouco ou nada mudaram no panorama politico regional, acredito que este filme pode alertar e sensibilizar muitos mais portugueses para a defesa da Linha do Tua. Acredito que o "Pare, escute, olhe" vai despertar consciências...
Pela Linha do Tua, pela Rosa e pelo Jorge e por todo o excelente trabalho desenvolvido... vamos ver o filme, divulgar e levar muitos amigos...
Vamos encontrar-nos no DOC Lisboa!...Ou, em breve, numa sala de cinema, perto de si...
...Ou ainda... no Vale do Tua, um destes dias...
;)
Agradeço a todos a divulgação deste filme e do site http://pareescuteolhedoc.blogspot.com/, onde poderão obter informações várias dos autores!
Para informações sobre Salas, horários, bilhetes: www.doclisboa.org
Até breve!
Célia Quintas (936600374)

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Seminário “O Voluntariado: uma Ponte para a Esperança” - Gouveia - 16 de Outubro‏

Ser voluntário é “construir pontes”. Não somos engenheiros, mas as nossas pontes são mais importantes do que as de cimento armado." Filomena Bordalo

Exmos. Senhores,

O Projecto GED - Gouveia em Desenvolvimento/Progride Medida 1, em parceria com o Centro de Saúde de Gouveia e com a colaboração da Cáritas Paroquial de Gouveia, irá promover a realização de um Seminário subordinado ao tema do Voluntariado, no próximo dia 16 de Outubro, sexta-feira, no Teatro-Cine de Gouveia.

Deste modo, gostaríamos de convidar V/ Exa. e a V/ Instituição a participar no referido evento, assim como solicitar a V/ colaboração no sentido de divulgar este Seminário junto dos Vossos parceiros.

As inscrições deverão ser enviadas até ao dia 14 de Outubro, através do folheto em anexo.

Sem outro assunto de momento, despedimo-nos com os melhores cumprimentos,

Atenciosamente

A Coordenadora do Projecto GED

Diana Maia

Projecto GED

Moimenta da Sª - Gouveia

Tel./Fax: 238 498 156

Mais de 100 criadores de gado dependentes da Câmara do Sabugal


Criadores estão sem pastos para alimentar o gado
Criadores estão sem pastos para alimentar o gado
Mais de 100 criadores de gado do concelho do Sabugal têm recorrido regularmente à forragem disponibilizada pela Câmara para conseguirem garantir a alimentação dos seus animais. Pouco mais de um mês depois do Governo ter anunciado apoios extraordinários para minimizar os prejuízos causados pelos fogos da Quinta do Anascer e Ribeira da Nave, no final de Agosto e início de Setembro, os processos de candidatura estão ainda a decorrer. Entretanto, a Câmara do Sabugal já gastou perto de 25 mil euros em forragem alimentar.

«As candidaturas aos apoios do Ministério da Agricultura estão abertas, mas, como se sabe, são processos que levam o seu tempo na fase de formulação e também na da apreciação», refere Manuel Rito. Sem adiantar por mais quanto tempo a autarquia irá continuar a ajudar os criadores que ficaram sem recursos para alimentar o gado, o edil diz que «o importante agora é que chova em quantidade suficiente para que se dê rapidamente a renovação das pastagens». De acordo com os números da AcriSabugal – Associação de Criadores do Concelho do Sabugal, os fogos que lavraram entre 30 de Agosto e 1 de Setembro deixaram quase 5.500 animais sem comida. «Vai ser um ano muito difícil para nós», antevê o presidente da associação, José Freire, que diz que os criadores temem agora que «chova só durante alguns dias e que venham entretanto as geadas».

A acontecer um cenário destes, «poderemos só ter pastagens renovadas lá para a Primavera, o que nos deixará numa situação complicada», adianta o dirigente, reconhecendo que, «caso o Governo e a Câmara não tivessem apoiado os criadores, a situação seria bem pior». Os incêndios do Sabugal provocaram prejuízos na ordem dos dez milhões de euros, tendo sido consumidos 9.800 hectares de terreno – segundo o Relatório do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios, que diz que foi neste concelho que se registou o maior fogo em toda a Europa. Animais mortos, pastagens devastadas, culturas várias consumidas e arrecadações e alfaias agrícolas destruídas constam da lista de danos causados nas freguesias de Casteleiro, Santo Estêvão, Sortelha, Terreiro das Bruxas, Urgueira, Alagoas, Aldeia de Santo António, Baraçal e Vila de Touro.

Recorde-se que situação em que os fogos deixaram o concelho motivou mesmo a deslocação do Presidente da República a Sortelha e levou o Ministério da Agricultura a disponibilizar apoios para a alimentação do gado (50 euros por cabeça de ovino e caprino e 100 euros por bovino) e ainda ajudas de 50 por cento a fundo perdido para a reposição do potencial produtivo. Este apoio permitirá reparar situações como perda de olival ou vinha, animais mortos, colmeias perdidas e também de equipamentos agrícolas.

O concelho aguarda ainda resposta aos pedidos dirigidos pela Câmara à Autoridade Florestal Nacional (AFN), que assentam num plano de reflorestação e no escoamento pago do que ardeu durante os três dias de fogos. Também ainda sem qualquer resposta está, segundo a autarquia, o pedido de elaboração do cadastro geométrico do concelho, feito ao Governo, sendo que este é um instrumento considerado «fundamental» por Manuel Rito para que outra situação do género não volte a repetir-se no futuro. In o Interior

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A Cultura como factor de desenvolvimento



No próximo dia 17, decorrerá, no CISE, a conferência A cultura como factor de desenvolvimento. Inserida na Cine’Eco - Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente da Serra da Estrela, esta actividade pretende evidenciar a importância do sector cultural na transformação e desenvolvimento dos territórios, sinalizando exemplos práticos desta natureza.
Nesse contexto, destacar-se-á o património cultural como uma realidade dinâmica, envolvendo monumentos, tradições e criação contemporânea, evidenciando-se simultaneamente o fenómeno cultural como fenómeno de factor de desenvolvimento geracional.

As inscrições são gratuitas e podem ser efectuadas na Câmara Municipal de Seia ou no CISE, ou pelo endereço de correio electrónico casacultura@cm-seia.pt, até ao dia 15 de Outubro.

Comunicações:
Américo Rodrigues - Director Artístico do TMG – Guarda
Alberto Trindade Martinho - Docente da Escola Superior de Turismo e Hotelaria /IPG e Empresário - Seia
Pompeu José - Director Artístico da ACERT - Tondela

Moderador:
Gonçalo Poeta Fernandes (Docente da ESTH/IPG)


Programa

9h45m - Recepção aos participantes; Libertação de aves, em colaboração com o CERVAS - Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens
10h00m - Sessão de abertura
10h15 - Início dos trabalhos
13h00m – Almoço

Entidades Organizadoras:
Município de Seia
Escola Superior de Turismo e Hotelaria do Instituto Politécnico da Guarda
Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade