segunda-feira, 25 de abril de 2011

Encontro de Canoagem Zêzere - Rota do Mineiro – XIII Edição



Canoagem Zêzere - Rota do Mineiro

Data: 30-04-2011

Não perca a oportunidade de explorar a Rota do Mineiro...

A Canoagem é uma actividade com crescente importância em Portugal. Muito atractiva, pode ser praticada em quase todos os tipos de planos de água, desde rios calmos, lagos, barragens, mar e águas bravas.

O percurso da ROTA DO MINEIRO tem cerca de 9 km, de Silvares à Barroca. Possui 2 pontos em que existem pequenos rápidos. Para quem não se sentir à vontade, pode fazer esses pequenos troços pela margem, a pé. A paisagem a observar é única, numa margem podem-se observar as encostas verdes e floridas, noutra, podem ver os vestígios da indústria mineira das Minas da Panasqueira.



Mais informações em www.grau5.pt

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domingo, 17 de abril de 2011

Desertificação e despovoamento- Um olhar sobre a Beira Interior‏

Seminário
Desertificação e despovoamento - Um olhar sobre a Beira Interior
Auditório da Escola Superior Agrária de Castelo Branco
6 de Maio de 2011

PROGRAMA
9h00
Recepção dos Participantes
9h30
Sessão de Abertura
10h00
PAINEL I – A Desertificação e o Despovoamento da Beira Interior

Desertificação Vs Despovoamento
Maria José Roxo (FCUN)

Implementação do Plano de Combate à Desertificação na Região Centro
António Realinho (ADRACES)
10h45
PAINEL II – Desenvolver rumo à Sustentabilidade do Território

Os Fenómenos da Erosão e o Despovoamento no Interior
Fragoso de Almeida (Escola Superior Agrária de Castelo Branco)

Desenvolvimento Local: uma ferramenta para a Sustentabilidade Territorial
Camilo Mortágua (Associação para as Universidades Rurais Europeias)**
11h15
Coffee Break
11h30
PAINEL III – Aprender a Empreender e Inovar em Meio Rural

Empreendedorismo como forma de Combate ao Despovoamento
Domingos Santos (Escola Superior de Educação de Castelo Branco)

Inovação em produtos tradicionais, uma ferramenta para o desenvolvimento sustentável
Nuno Caseiro (Escola Superior Agrária de Castelo Branco)

Boas Práticas para a reversão dos fenómenos de Desertificação na Beira Interior
José Bernandino (Autoridade Florestal Nacional)**
12h30
DISCUSSÃO
13h30
Almoço
15h00
Saída de Campo – Visita ao Monte Barata

Nota: A inscrição é gratuita, mas carece de inscrição através do link https://spreadsheets.google.com/viewform?hl=pt_PT&formkey=dGZQaTdGdm15UXJlM2tMWEZSWThSLWc6MQ#gid=0
CONTACTOS PARA INFORMAÇÕES: Quercus | Madalena Martins | Tel: 966484942
E-mail: madalena.quercus@gmail.com colocar no assunto: Seminário Desertificação.
** Presenças a confirmar

Workshop de Iniciação à Botânica na Faia Brava


Hora
Sábado, 28 de Maio às 10:00 - 29/5 às 17:30

Local
Área Protegida Privada da Faia Brava, Figueira de Castelo Rodrigo

Criado por

Mais informação
Com a Sociedade Portuguesa de Botânica

Esta actividade realiza-se ao longo de 2 dias e pretende dar a conhecer a diversidade de espécies e habitats da Reserva e simultâneamente os conhecimentos básicos para identificar plantas à lupa e no campo. No primeiro dia, durante a manhã, será feito um percurso pedestre para observar e identificar a diversidade florística da Reserva, e o restante período será passado à lupa, a observar estruturas de flores e outros pequenos pormenores morfológicos essenciais para distinguir as espécies e as principais famílias botânicas.
Ponto de Encontro: 10h – Figueira de Castelo Rodrigo, junto à Casa da Cultura.
O que trazer? Botas de montanha ou calçado desportivo, roupa confortável, chapéu, protector solar, almoço-volante (de Sábado) e água, máquina fotográfica.
Preço: 35€/pax. Inclui seguro de acidentes pessoais. 8 a 15 participantes.

Inscrições através do geral@atnatureza.org

terça-feira, 5 de abril de 2011

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Semana Europeia da Energia Sustentável



A União Europeia (UE) promove, entre 11 e 15 de Abril de 2011, a Semana Europeia da Energia Sustentável. Consciente da importância e actualidade desta temática, o Município de Celorico da Beira aderiu à iniciativa, promovendo um ciclo de Conferências, Debates e Exposições, nos dias 11, 12 e 13 de Abril, com a presença de entidades, técnicos e especialistas na matéria.
Programa Genérico:
11 de Abril: “A Energia no mundo HOJE!”
12 de Abril - “Energia. Eficiência Energética em Iluminação”
13 de Abril - “Energias Renováveis. Sistemas AVAC.”
 
Descarregue aqui o cartaz alusivo ao evento
Descarregue o programa oficial (pdf)

I Encontro de Associações do Concelho de Mêda

I Encontro de Associações do Concelho Mêda 
I Encontro de Associações do Concelho de Mêda 

16 e 17 de Abril | Nave de Exposições do Mercado Municipal
O Município de Mêda em parceria com a Associação de Pesca Desportiva e Competição do Concelho de Mêda e o Motoclube de Mêda irá promover, nos dias 16 e 17 de Abril de 2011, na Nave de Exposições (Mercado Municipal), o I Encontro de Associações do Concelho de Mêda.

Esta iniciativa tem como objectivo incentivar o convívio entre as Associações e a população do concelho, bem como a exposição, divulgação e demonstração das actividades desenvolvidas por estas entidades.

Programa
Dia 16 de Abril
7H00 – Início do Concurso de Pesca à Truta – Barragem de Ranhados [ + Detalhes ]
14H00 – Abertura oficial do I Encontro de Associações do Concelho de Mêda – Nave de Exposições do Mercado Municipal
14H15 – Exposição de veículos TUNING – Cais de descarga do Mercado Municipal
14H30 – Início do II Passeio de Clássicos “Pelo concelho de Mêda” – Recinto do Mercado Municipal [ + Detalhes ]
15H00 – Seminário: Associativismo como Promotor de Dinamização Territorial - Nave de Exposições do Mercado Municipal
              1º Painel - “Organização e Gestão de Eventos” (Inatel)
              2º Painel - "Novos Objectivos, Métodos e Instrumentos...Um futuro para as ADL’s" (ADL Terras da Beira)
17H00 - Jogo de Futebol - Casa do Benfica de Mêda vs Núcleo Sportinguista de Mêda – Estádio Dr. Augusto César de Carvalho            
20H00 – Torneio de Sueca – Edifício do Mercado Municipal
22H00 – Animação Musical - Nave de Exposições do Mercado Municipal

Dia 17 de Abril
9H00Passeio de Motas Clássicas e de 50cc “Pelo Concelho de Mêda” – Concentração no recinto do Mercado Municipal [ + Detalhes ]
14H00 – Abertura do recinto do I Encontro de Associações do Concelho de Mêda - Nave de exposições do Mercado Municipal
- Simulacro de Explosão em Habitação – Quartel dos Bombeiros Voluntários de Mêda
- 1º Passeio Equestre do Concelho de Mêda
15H00 – Espectáculo de Freestyle com a participação de Paulo Martinho – Parque de estacionamento em frente à Escola E.B. 2,3 S/ de Mêda [ + Detalhes ]
18H00 - Actuação de Grupos Etnográficos - Nave de exposições do Mercado Municipal
22H00 – Animação Musical - Nave de exposições do Mercado Municipal

XIII Encontro Canoagem Zezere


Vender online e entregar em mãos para aproximar a agricultura ao consumidor


Pedro Crisóstomo

A Prove, rede de produtores agrícolas locais, já tem centenas de portugueses a consumir frutas e legumes todas as semanas, permitindo o contacto com o ambiente de produção
Ao final da tarde, as oito caixas que Ana Cordeiro enche com os legumes e frutas que colheu de manhã já terão entrado na bagageira dos carros de alguns dos 50 clientes que às sextas ou sábados a encontram no Espaço Fortuna Artes e Ofícios, em Palmela.

Ana é apenas uma das seis dezenas de pequenos produtores agrícolas que hoje estão associados ao projecto Prove (Promover e Vender). Uma rede de venda online de produtos hortícolas que os consumidores vão buscar aos próprios produtores a quem fazem a encomenda. O projecto movimenta hoje 6,5 toneladas de produtos hortícolas por semana, 900 consumidores de norte a sul e tem uma média de 8200 euros de vendas semanais.

A metodologia começou a ser testada em 2004 pela Associação para o Desenvolvimento Rural da Península de Setúbal (Adrepes). Dois anos mais tarde, recebia o primeiro financiamento europeu e, alargado o modelo, desde há um ano, a outras associações de desenvolvimento local, foi reconhecida pela Rede Europeia de Desenvolvimento Rural como "projecto do mês" de Fevereiro.

Começou em Palmela e em Sesimbra, e da Península de Setúbal estendeu-se ao Vale do Sousa e a Montemor-o-Novo. Depois, juntaram -se produtores associados em Mafra, em Ponte de Lima, no Vale do Minho, no Baixo Tâmega, no Entre Douro e Vouga, no Ribatejo, no Algarve e na Área Metropolitana do Porto, conta José Diogo, técnico da Adrepes, enquanto vai a caminho da exploração agrícola de Vitória Almeida, de 71 anos, que, com Ana Cordeiro, de 34, forma o núcleo de produtores de Palmela.

Procurar a autonomia

Ana e Vitória entraram para o projecto apenas em Outubro. Trabalham em conjunto de forma quase autónoma, já sem precisarem que a associação monitorize o processo. Os consumidores fazem as encomendas através da Internet - é Ana quem trata desta parte. A partir daí, passam automaticamente a ser clientes da rede (podendo optar por encomendas de cabazes todas as semanas ou quinzenalmente) e a responsabilidade das duas é preparar caixas com produtos frescos e, de preferência, diferentes de sete em sete dias.

Para Vitória Almeida, esta sexta-feira começou às seis da manhã. Três horas mais tarde, na parte de trás da carrinha onde transporta os produtos já se vêem empilhadas dezenas de caixas de madeira com maçãs, batatas, alfaces e couves. Ali perto, rodeada de 17 hectares de vinha, e por entre árvores de fruto, estendem-se culturas de espinafre, tomate, alface, nabiça, couve e feijão-verde que darão para futuros cabazes. Com a entrada no Prove, conta Vitória Almeida, teve de aumentar a produção de hortícolas. Só na estufa que montou para alfaces, tem 300 pés, ainda rasteiros, que "dentro de um mês e pouco estão prontos para colher."

O programa não é apenas uma ajuda no bolso dos produtores agrícolas - o rendimento mensal médio do que ganham ronda 560 euros, que resultam directamente do que vendem. Podem também receber formação dada pelas associações locais: como abordar os consumidores, "a grande lacuna" detectada por José Diogo quando disseminou o Prove, e como ordenar a exploração.

Aquilo de que beneficiam pelo contacto com os consumidores é também um motor de desenvolvimento do projecto. "Há alguns que sugerem o que plantar", explica Vitória Almeida, que toda a vida viveu da terra. O conceito é aproximar os clientes do produtor. E o perfil está bem definido: famílias urbanas, de agregados entre três e quatro pessoas, sobretudo quadros médios e superiores, sublinha José Diogo.

Antes de tudo, o objectivo do programa é tornar viável o negócio a agricultores com menos capacidade de entrada nos grandes mercados de revenda. Ajudar, no fundo, aqueles que produzem e não vendem e colocá-los numa situação "em que são donos de um negócio que começa na produção e acaba no contacto directo com o consumidor", salienta.

Foi o caso de Ana Cordeiro, engenheira agrónoma que há dois anos ficara desempregada no Alentejo e que hoje não pensa sair de Palmela, terra onde nasceu. Os produtores "têm um apoio inicial por parte dos técnicos, mas o que se pretende é que, ao final de um tempo, eles sejam completamente autónomos", acrescenta José Diogo. Já passaram essa fase, Vitória e Ana. As duas sozinhas decidem que produtos incluir, acordam que quantidades cada uma traz para o cabaz, montam-no em conjunto e o valor das receitas é dividido entre elas.

Ao final da manhã desta sexta-feira, dia de entrega de cabazes, Ana Cordeiro prepara as encomendas da tarde no Espaço Fortuna, sede da Adrepes. Passa as mãos pelas fichas dos clientes, verifica que todos querem batatas e pega em sacos de plástico já preparados com a quantidade certa. Espalha-os no fundo das caixas e, a seguir, vêm as cenouras e as cebolas, para completar a base da semana. A abóbora vai ser hoje substituída por nabo. Por cima, laranjas e maçãs. No topo, as verduras. E, para colorir o arranjo, uma caixa de morangos maduros e limões.

O cabaz está completo: uma caixa cheia, 11 produtos, dez euros. "É o valor justo para produtos frescos e que são relativamente cuidados", atalha Ana Cordeiro. "Justo e com pagamento imediato", completa José Diogo. Do lado do consumidor, este tem um controlo "muito maior sobre aquilo que come".

In Ecosfera


Poderia ser uma boa opção para alguns produtos produzidos no interior.

1.º Passeio TT Vale de Amoreira