sábado, 29 de novembro de 2008

Campanha de Sensibilização – Entrega de Pinheiros de Natal

No Concelho do Sabugal, a floresta com as suas múltiplas funções, é um recurso estratégico e um dos pilares principais da política de desenvolvimento rural, especificamente no que respeita à sua contribuição para a criação de emprego e rendimentos e ao seu valor ecológico e social.

Além do valor económico e social, a paisagem, a biodiversidade, o património genético e cultural são reconhecidos pela sociedade.
Tão vasto e importante património não nos é alheio, procurando a Câmara Municipal conservar e proteger estes valores da sua principal ameaça – o fogo. A maior parte dos incêndios que ocorrem no Concelho é devido a negligência, sendo a prevenção fundamental com acções de informação, formação e educação. Torna – se assim importante alertar, informar e consciencializar as pessoas, para os perigos que representam, em determinada altura do ano, algumas práticas aliadas ao uso do fogo.
Tendo em conta que nos encontramos próximos da Época Natalícia, sendo frequente as pessoas dirigirem – se aos povoamentos à procura de um pinheiro de natal, queremos inverter essa tendência e acima de tudo sensibilizar a população do Concelho para o valor da floresta e a necessidade crescente de a proteger. Um dos meios de divulgação que a Câmara Municipal pretende levar a cabo é através da distribuição de Pinheiros de Natal à População do Concelho, provenientes dos desbastes efectuados pelas equipas de sapadores florestais em áreas de baldios.
Assim sendo, a partir do dia 06 de Dezembro 08, os escuteiros do Sabugal e Soito irão efectuar a distribuição nessas localidades, com o objectivo de fornecer gratuitamente a toda a população do Concelho, os Pinheiros de Natal, de forma a embelezar esta Quadra Natalícia. Assim, gostaríamos de abraçar esta iniciativa colocando as melhores expectativas no seu sucesso. Depende de todos, por isso divulgue esta mensagem a familiares e amigos. Não deixem que outros destruam o que é de todos, ainda que seja pelo melhor motivo: O NATAL!
Agradecemos desde já a participação de toda a população e um agradecimento especial aos Escuteiros, por nos ajudarem a promover esta iniciativa, relembrando sempre o lema:
“Defender a floresta começa em cada um de nós”
Para qualquer contacto:
Município do Sabugal – Câmara Municipal Carla Pereira
(Gabinete Técnico Florestal) telem. 967834179
Ana Morgado e Tânia Alves (Sector de Acção Social e Educação) telef. 271 752230

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

NOTA DE IMPRENSA



Associação Cultural AMIGOS DA SERRA DA ESTRELA
Rua General Póvoas, 7 – 1º – 6260-173 Manteigas
www.asestrela.org
e-mail: asestrela@gmail.com
Telemóvel: 965839564


N.º 036.G.2008


VENDA DOS EDIFÍCIOS MILITARES DA TORRE – SERRA DA ESTRELA


O território do planalto da Torre, na Serra da Estrela, é pertença dos baldios de 4 freguesias: Alvôco da Serra e Loriga, do concelho de Seia; S. Pedro e Unhais da Serra, respectivamente dos concelhos de Manteigas e da Covilhã.

Em finais dos anos 50 do século XX, o Estado Português tomou posse duma vasta área daquele espaço, para aí instalar a Esquadra nº 13 do Grupo de Detecção Alerta e Conduta de Intercepção que, entretanto, acabou por ser desactivada no início da década de 70 desse século, por razões técnicas e operacionais.

A partir da desactivação e do desinteresse manifestado pelo Estado em manter ali qualquer base militar, cessam, no entendimento da ASE, quaisquer direitos de transacção dos terrenos ou negociação que envolvam esses mesmos direitos.

Parece-nos justo que deixando aquela área de ter o interesse militar para que foi desanexada os terrenos regressem à gestão dos seus titulares, pelo que o anúncio, tornado público, da venda dos edifícios militares, sem que para o efeito se invoque o direito dos Concelhos Directivos dos Baldios – titulares no âmbito da Lei dos Baldios – a serem ouvidos no processo é uma injustiça e um atentado aos Direitos consagrados na Constituição da República.

A ASE entende que a venda dos edifícios poderá estar ferida de ilegalidade, uma vez que se desconhece qualquer venda ou doação, para outros fins que não os militares, com a agravante do futuro objecto dos imóveis virem a parar a mãos privadas e assim abrir um precedente muito grave no Parque Natural da Serra da Estrela.

A ASE considera importante que o Parque Natural da Serra da Estrela informe quais as condicionantes e funções que os edifícios poderão vir a merecer para que depois não surjam motivos de contestação que poderão ser lesivos da imagem da Serra da Estrela pela polémica que uma transacção menos transparente poderá gerar na sociedade portuguesa.

Serra da Estrela, 25 de Novembro de 2008
A Direcção da ASE

terça-feira, 18 de novembro de 2008

ROLINHAS” CHEGA À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

ICNB – Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, AFN – Autoridade Florestal Nacional, APA – Agência Portuguesa do Ambiente, CNE – Corpo Nacional de Escutas e QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da Natureza, aliam esforços para proteger e recuperar a floresta autóctone portuguesa.

Depois de instalado em restaurantes, escolas, centros comerciais e outros locais, chega agora à Assembleia da República um novo “Rolhinhas”, o recipiente de recolha de rolhas de cortiça para reciclagem do projecto “Green Cork” desenvolvido pela Quercus.
Os proveitos económicos do “Green Cork” são convertidos em financiamento de parte do Programa “Criar Bosques, Conservar a Biodiversidade” e é chegado agora o momento de dar início à plantação de árvores (Quercus spp. entre outras) e arbustos constituintes da floresta original portuguesa.
Assim, e na sequência de um trabalho já iniciado pelo ICNB, de recolha de sementes para posterior germinação em viveiro de espécies autóctones ameaçadas (a maioria com áreas de distribuição relativamente reduzidas mas algumas em sério risco de extinção), foram desenvolvidos esforços de concertação entre as várias entidades nas áreas ambiental e florestal, para que este projecto pudesse ser o mais abrangente possível, não só ao nível das 56 espécies de flora portuguesa nas quais se pretende intervir, bem como ao nível do alargamento do projecto a todo o território nacional.
Este projecto aposta no estabelecimento de canais de comunicação entre os vários intervenientes e apoia-se numa forte componente de parceria entre a sociedade civil e o Estado, envolvendo as empresas e o voluntariado, nomeadamente através do Corpo Nacional de Escutas, comprometendo assim a população portuguesa com a preservação e recuperação da sua floresta original.
As vantagens das florestas autóctones são variadas e vão desde um sequestro de carbono com muito maiores garantias de durabilidade, uma vez que são mais resistentes aos incêndios; a um melhor suporte de biodiversidade e a uma perfeita integração com os ciclos da água e bioquímicos dos ecossistemas naturais. Recuperar e repor as nossas florestas originais, articulando-as de forma sustentável com as florestas de produção, será uma das melhores heranças que poderemos deixar às próximas gerações.
Estão já disponíveis para plantio cerca de 220.000 árvores provenientes de sementes colhidas em Portugal no ano transacto, e que irão ser plantas um pouco por todo país. Para algumas espécies estima-se que o número de plantas existentes neste momento em viveiro seja maior do que o existente na natureza.
Durante o corrente ano, já com uma significativa ajuda voluntária, foi possível recolher sementes suficientes para no próximo ano se atingirem, pelo menos, os dois milhões de árvores e arbustos autóctones para plantar.
A cerimónia de apresentação do projecto “Criar Bosques”, que conta já com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República, decorrerá a 19 de Novembro no Auditório do Edifício Novo da Assembleia da República, com início às 15h.

Para mais informações poderá consultar Quercus ou Condominio da Terra

Hélder Spinola – 93 7788472
Paulo Magalhães – 93 9575888

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Actividade: Apanha da Azeitona‏


A ATN vem por este meio solicitar a divulgação da Actividade de voluntariado "Apanha da Azeitona". A ATN, ONG de ambiente, sediada em Figueira de Castelo Rodrigo (distrito da Guarda), tem desenvolvido um projecto multi-disciplinar e inovador de conservação da natureza na ZPE do Vale do Côa, a Reserva da Faia Brava. A ATN conta já com cerca de 500 ha de propriedades, nas margens do rio Côa, que foram adquiridas pela associação para a conservação de natureza e gestão sustentável dos recursos naturais. Temos vindo a desenvolver várias campanhas para dar a conhecer a associação e para angariação de sócios, e mostrar o que temos de melhor: a ZPE (Zona de Protecção Especial) do Vale do Côa, uma zona riquíssima em biodiversidade e ainda muito desconhecida do público português. Através destas campanhas procuramos sensibilizar e alertar as pessoas para os problemas relacionados com a conservação da natureza, integrando-as no nosso grande projecto que é a Reserva da Faia Brava. Em baixo e em anexo, encontra toda a informação sobre esta campanha para a conservação do Vale do Côa. Para mais informações, por favor consulte a página web da associação em http://www.atnatureza.org/ ou contacte-nos por email (geral@atnatureza.org).