Populações do concelho falam em forte abalo da economia local
04.09.2009 - 11h49 Lusa
A Associação Distrital dos Agricultores da Guarda (ADAG) defendeu hoje que o Governo "deve apoiar imediatamente as populações e os agricultores" que foram atingidos pelos fogos registados no concelho do Sabugal na última semana.
"A ADAG reclama ao Governo o rápido e participado levantamento dos prejuízos dos agricultores e restante população para que, também rapidamente, sejam atribuídos todos os apoios públicos indispensáveis à reposição de infra-estruturas e bens afectados", refere a associação em comunicado.
Segundo o presidente da ADAG, António Machado, no caso dos agricultores, "para além de ajudas financeiras a fundo perdido para garantir o relançamento da actividade nas explorações, é de imediato necessário que o Governo apoie a alimentação animal". Salienta que na base deste pedido está o facto de a produção pecuária ser "uma actividade de interesse relevante para a região e para o Sabugal em particular".
A associação de agricultores coloca-se "à disposição do Ministério da Agricultura e do Governo para colaborar neste trabalho de levantamento de prejuízos e de atribuição de apoios".
Por outro lado, aponta que "a extensão e violência" dos incêndios que atingiram aquele concelho "põem a nu a continuada falta de prevenção e de ordenamento florestal, males crónicos que sucessivos Governos pouco têm feito para corrigir".
No entender da direcção da ADAG, a falta de investimento público na floresta "com os mais de quatro anos de impossibilidade dos produtores acederem às ajudas comunitárias, aceleraram o abandono, a desertificação rural e o desânimo do sector".
Refere que o cadastro florestal, "que até era considerado como prioritário pelo Governo, e que é um instrumento fundamental na orientação e execução da política florestal", durante a actual legislatura, "nem sequer viu o concurso para a sua execução ser lançado". Deste modo, acrescenta, continua-se "sem sequer saber quem são os proprietários de uma área equivalente a vinte por cento do território nacional".
É também denunciado que as Zonas de Intervenção Florestal "ficaram-se pela sua constituição, embrenhadas em burocracia e sem trazer os benefícios práticos anunciados". "É este desleixo governamental que favorece a violência e a extensão dos incêndios florestais", conclui a associação.
O incêndio, que andou activo durante mais de três dias no concelho do Sabugal, atingiu dez freguesias rurais e destruiu "cerca de 11 mil hectares de área", segundo adiantou à Lusa o presidente da autarquia, Manuel Rito.
"A ADAG reclama ao Governo o rápido e participado levantamento dos prejuízos dos agricultores e restante população para que, também rapidamente, sejam atribuídos todos os apoios públicos indispensáveis à reposição de infra-estruturas e bens afectados", refere a associação em comunicado.
Segundo o presidente da ADAG, António Machado, no caso dos agricultores, "para além de ajudas financeiras a fundo perdido para garantir o relançamento da actividade nas explorações, é de imediato necessário que o Governo apoie a alimentação animal". Salienta que na base deste pedido está o facto de a produção pecuária ser "uma actividade de interesse relevante para a região e para o Sabugal em particular".
A associação de agricultores coloca-se "à disposição do Ministério da Agricultura e do Governo para colaborar neste trabalho de levantamento de prejuízos e de atribuição de apoios".
Por outro lado, aponta que "a extensão e violência" dos incêndios que atingiram aquele concelho "põem a nu a continuada falta de prevenção e de ordenamento florestal, males crónicos que sucessivos Governos pouco têm feito para corrigir".
No entender da direcção da ADAG, a falta de investimento público na floresta "com os mais de quatro anos de impossibilidade dos produtores acederem às ajudas comunitárias, aceleraram o abandono, a desertificação rural e o desânimo do sector".
Refere que o cadastro florestal, "que até era considerado como prioritário pelo Governo, e que é um instrumento fundamental na orientação e execução da política florestal", durante a actual legislatura, "nem sequer viu o concurso para a sua execução ser lançado". Deste modo, acrescenta, continua-se "sem sequer saber quem são os proprietários de uma área equivalente a vinte por cento do território nacional".
É também denunciado que as Zonas de Intervenção Florestal "ficaram-se pela sua constituição, embrenhadas em burocracia e sem trazer os benefícios práticos anunciados". "É este desleixo governamental que favorece a violência e a extensão dos incêndios florestais", conclui a associação.
O incêndio, que andou activo durante mais de três dias no concelho do Sabugal, atingiu dez freguesias rurais e destruiu "cerca de 11 mil hectares de área", segundo adiantou à Lusa o presidente da autarquia, Manuel Rito.
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