terça-feira, 29 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
1º CONGRESSO INTERNACIONAL ALENTEJO: PATRIMÓNIO DO TEMPO
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quarta-feira, 23 de março de 2011
domingo, 20 de março de 2011
Encontro Ibérico de Montanhismo - XV Travessia da Gardunha
Programa:
Dia 25
19h00 - Abertura do secretariado na sede da Gardunha Viva
21h00 - Visualização de filme (Sede Gardunha Viva)
00h00 - Silêncio
Dia 26
9h00 – Passeio pedestre pela Serra da Gardunha
13h00 – Almoço convívio
19h30 – Jantar “Traz do teu e come de todos”
21h30 – Cerimónia de entrega de lembranças aos clubes representados
22h00 – Animação
00h00 – Silêncio
Dia 27
8h30 – Concentração na Praça do Municipio
9h00 – Início da XV Travessia da Gardunha
10h00 – Reforço alimentar
12h30 – Visita guiada á Aldeia Histórica de Castelo Novo
13h00 – Almoço convívio
15h00 – Regresso em Autocarro
18h00 – Encerramento da actividade
Atenção à mudança de hora no fim de semana desta actividade!
RECOMENDAÇÕES
• Calçado cómodo e já habituado ao pé, preferencialmente botas de marcha.
• Peúgas macias, sem costuras.
• Roupa adequada ao estado do tempo.
• Máquina fotográfica para mais tarde recordar... e uma mochila cheia de boa disposição.
• Deixe os locais de passagem iguais ou mais limpos do que os encontrou.
INSCRIÇÕES
Encontro Ibérico de Montanhismo (Sábado e Domingo)
• Sócios - 12 Engardunhados
• Federados - 15 Engardunhados
• Não Federados - 18 Engardunhados
• Menores de 14 anos - Isentos
XV Travessia da Gardunha (Domingo)
• Sócios - 8 Engardunhados
• Não Sócios - 10 Engardunhados
• Menores de 14 anos - Isentos
Percurso Pedestre (Sábado)
• Sócios - 7 Engardunhados
• Não Sócios - 10 Engardunhados
• Menores de 14 anos - Isentos
Notas:
• A taxa de inscrição inclui: Lembrança individual, Seguro, Transporte de regresso no Domingo, Alimentação e pernoita no Parque de Campismo do Fundão.
• As inscrições só são válidas com o preenchimento correcto do nome e data de nascimento e após efectuado o pagamento antecipado.
• As inscrições e respectivo pagamento devem ser efectuadas até 23 de Março de 2011
• Às inscrições que cheguem depois da data não se garante Lembrança individual e Seguro
Inscrições e Informações:
GARDUNHA VIVA
Associação de Montanhismo do Fundão
Apartado 171
6230-909 Fundão
Tel/Fax: 275 772 082
Telem: 961 720 904 - 961 720 905 - 967 994 352
e-mail: info@gardunhaviva.com Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar
Para pagamentos por transferência bancária:
NIB: 004540204016861085787
(Agradecemos o envio do respectivo comprovativo)
INFORMAÇÕES ÚTEIS
Contactos para alojamento alternativo:
Fundão Palace Hotel - 275 779 340
Hotel Alambique de Ouro - 275 774 145
Hotel Princípe da Beira - 275 779 920
Hotel Samasa - 275 779 930
Pensão Tarouca - 275 752 168 begin_of_the_skype_highlighting 275 752 168
quinta-feira, 17 de março de 2011
Caritas: Projecto «100 Muralhas» envolve alunos do secundário na promoção do interior
Iniciativa pretende divulgar potencialidades de quatro concelhos da Beira e fazer com que os estudantes se tornem seus «embaixadores»
Guarda, 17 Mar (Ecclesia) – A Caritas da Guarda envolveu uma centena de alunos e professores do 12.º ano no projecto ‘100 Muralhas’, visando a defesa e valorização dos recursos humanos, naturais e artísticos de Figueira de Castelo Rodrigo, Almeida, Sabugal e Penamacor.
A iniciativa baseia-se numa pesquisa, promovida por aquela instituição católica e pelas congéneres das cidades espanholas de Ciudad Rodrigo e Salamanca, que reuniu dados de mais de 70 povoações, explicou hoje à Agência ECCLESIA o coordenador do projecto, Paulo Neves.
A investigação concluiu que o território , atingido pela “desertificação”, “envelhecimento da população” e “falta de jovens, massa crítica e oportunidades de trabalho”, é um dos “mais pobres da Europa”, referiu o professor da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.
A vertente “mais importante” do estudo consistiu na identificação de “boas práticas que têm sucesso nacional e internacional” e no reconhecimento de recursos “a nível natural, arquitectónico, histórico e gastronómico”, indicou o responsável, que actualmente está em destacamento na Caritas da Guarda.
Ao longo deste ano escolar, os estudantes da disciplina ‘Área Projecto’ devem elaborar e apresentar trabalhos sobre essas potencialidades, contribuindo para dar a conhecer uma região, integrada nos distritos da Guarda e Castelo Branco que, segundo Paulo Neves, “está por descobrir”.
A designação ‘100 Muralhas’ alude às cerca de 25 pessoas que em cada uma das quatro turmas defendem os interesses da região, e, simultaneamente, designa a eliminação das barreiras que em tempos impediram as invasões estrangeiras mas que hoje representam políticas que “fazem esquecer cada vez mais o interior”.
O responsável quer também que os estudantes se tornem “embaixadores” da região, dado que parte deles vai prosseguir os estudos em universidades que só existem noutros pontos do país.
“Com o conhecimento das zonas onde habitam, queremos que sejam capazes de levar as potencialidades do seu território para onde quer que vão”, indica.
O projecto pretende igualmente estimular o “orgulho raiano”, já que “por vezes respira-se pouca auto-estima”, assinala Paulo Neves, realçando que a iniciativa, ao apostar na “promoção do território e das pessoas”, contribui “para veicular valores cristãos”.
Os quatro agrupamentos de escolas deram autonomia aos alunos para escolherem as cerca de duas dezenas de temas, entre os quais se incluem ‘A importância da cultura da vinha na Vila de Almendra’, ‘Tendências sociais emergentes em Figueira de Castelo Rodrigo’, ‘Inteligência Emocional’, ‘Tradições e costumes da Raia’, ‘Plantas medicinais’, ‘Jogos tradicionais’ e ‘Capeia Arraiana”.
Os trabalhos vão ser apresentados em Maio nos quatro concelhos, próximos da fronteira espanhola, mediante palestras, exposições multimédia e roteiros, enquanto que o “grande momento final”, nas palavras de Paulo Neves, está reservado para 28 daquele mês, em Vilar Formoso.
O responsável espera para esse encontro a presença de representantes de entidades públicas e particulares, incluindo os governadores civis de Guarda e Castelo Branco e os presidentes das autarquias. Retirado daqui
RM
A iniciativa baseia-se numa pesquisa, promovida por aquela instituição católica e pelas congéneres das cidades espanholas de Ciudad Rodrigo e Salamanca, que reuniu dados de mais de 70 povoações, explicou hoje à Agência ECCLESIA o coordenador do projecto, Paulo Neves.
A investigação concluiu que o território , atingido pela “desertificação”, “envelhecimento da população” e “falta de jovens, massa crítica e oportunidades de trabalho”, é um dos “mais pobres da Europa”, referiu o professor da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.
A vertente “mais importante” do estudo consistiu na identificação de “boas práticas que têm sucesso nacional e internacional” e no reconhecimento de recursos “a nível natural, arquitectónico, histórico e gastronómico”, indicou o responsável, que actualmente está em destacamento na Caritas da Guarda.
Ao longo deste ano escolar, os estudantes da disciplina ‘Área Projecto’ devem elaborar e apresentar trabalhos sobre essas potencialidades, contribuindo para dar a conhecer uma região, integrada nos distritos da Guarda e Castelo Branco que, segundo Paulo Neves, “está por descobrir”.
A designação ‘100 Muralhas’ alude às cerca de 25 pessoas que em cada uma das quatro turmas defendem os interesses da região, e, simultaneamente, designa a eliminação das barreiras que em tempos impediram as invasões estrangeiras mas que hoje representam políticas que “fazem esquecer cada vez mais o interior”.
O responsável quer também que os estudantes se tornem “embaixadores” da região, dado que parte deles vai prosseguir os estudos em universidades que só existem noutros pontos do país.
“Com o conhecimento das zonas onde habitam, queremos que sejam capazes de levar as potencialidades do seu território para onde quer que vão”, indica.
O projecto pretende igualmente estimular o “orgulho raiano”, já que “por vezes respira-se pouca auto-estima”, assinala Paulo Neves, realçando que a iniciativa, ao apostar na “promoção do território e das pessoas”, contribui “para veicular valores cristãos”.
Os quatro agrupamentos de escolas deram autonomia aos alunos para escolherem as cerca de duas dezenas de temas, entre os quais se incluem ‘A importância da cultura da vinha na Vila de Almendra’, ‘Tendências sociais emergentes em Figueira de Castelo Rodrigo’, ‘Inteligência Emocional’, ‘Tradições e costumes da Raia’, ‘Plantas medicinais’, ‘Jogos tradicionais’ e ‘Capeia Arraiana”.
Os trabalhos vão ser apresentados em Maio nos quatro concelhos, próximos da fronteira espanhola, mediante palestras, exposições multimédia e roteiros, enquanto que o “grande momento final”, nas palavras de Paulo Neves, está reservado para 28 daquele mês, em Vilar Formoso.
O responsável espera para esse encontro a presença de representantes de entidades públicas e particulares, incluindo os governadores civis de Guarda e Castelo Branco e os presidentes das autarquias. Retirado daqui
RM
quarta-feira, 16 de março de 2011
terça-feira, 8 de março de 2011
Côa Parque Fundação
Decreto-Lei n.º 35/2011
Ministério da Cultura
Cria a Côa Parque - Fundação para a Salvaguarda e Valorização do Vale do Côa e aprova os respectivos Estatutos
Ministério da Cultura
Cria a Côa Parque - Fundação para a Salvaguarda e Valorização do Vale do Côa e aprova os respectivos Estatutos
sábado, 5 de março de 2011
Estudo alerta que situação do “lince-ibérico está cada vez pior”
02.03.2011
Helena Geraldes
O sinal de alerta vermelho soa há 25 anos para o lince-ibérico. Mas apesar dos esforços, a situação da espécie “está cada vez pior”, diz um investigador espanhol que quis saber o que está a falhar e publicou o estudo na revista "Conservation Biology".
Francisco Palomares, investigador do CSIC (Conselho Superior de Investigações Científicas), não hesita em dizer que hoje, o lince-ibérico (Lynx pardinus) “está cada vez pior”, apesar de “todos os alertas e conhecimento acumulado”, disse ao PÚBLICO.
Em 16 anos, de 1985 – ano em que a União Internacional de Conservação (UICN) classificou a espécie como Ameaçada – a 2001, a área da distribuição geográfica e de reprodução da espécie decresceu. O número de fêmeas reprodutoras e de todos os indivíduos decaiu 86 e 93 por cento e oito das dez populações ainda existentes já desapareceram. Actualmente deverão existir 200 animais divididos por duas populações no Sul de Espanha, separadas entre si por 240 quilómetros. Estes dados fazem parte de um estudo que Palomares e a sua equipa de quatro investigadores publicaram na revista “Conservation Biology”, em Janeiro.
“Fizemos este estudo para que todos estejam conscientes da situação do lince, a fim de sermos capazes de identificar o que estamos a fazer mal e encontrar soluções eficazes”, explicou.
A investigação concluiu que as medidas de conservação, nomeadamente de melhoria de habitats, têm sido aplicadas “em várias áreas pequenas e separadas”, à excepção da intervenção em Doñana. “Um lince-ibérico adulto precisa de um território entre os cinco e os 15 quilómetros quadrados, o que significa que uma população de 50 fêmeas reprodutoras precisa de cerca de 500 quilómetros quadrados de habitat de qualidade”, escrevem os autores.
Em segundo lugar, “têm sido poucos os recursos investidos na monitorização científica do sucesso das medidas de conservação”. Por isso, “apesar de terem sido tentadas várias ferramentas de conservação, pouco se sabe sobre as razões do seu fracasso ou eficácia”, notam os autores do estudo. “Algumas medidas de conservação têm sido aplicadas há 20 anos sem sucesso mensurável.”
Os investigadores salientam ainda que, muitas vezes, os planos de gestão são decididos por responsáveis políticos com mandados curtos, até aos cinco anos, contribuindo para uma “falta de continuidade dos esforços”.
Por último, “quem está no terreno a trabalhar na recuperação do lince-ibérico tem uma confiança limitada no conhecimento científico”. Por vezes, “o conselho científico foi considerado quando já era demasiado tarde”. Segundo Palomares, os cientistas que se têm dedicado ao estudo do lince têm agora uma “sensação de esgotamento e desilusão”. “Os gestores não têm em conta as informações que apresentamos e, além disso, em muitos casos não facilitam que se continuem as investigações”.
Portugal deve ambicionar ter “importantes populações de lince”
Mas o lince ainda não é uma espécie perdida. “Acredito que para o lince não se extinguir é preciso fazer mais conservação efectiva no campo e, além disso, fazê-las melhor”, comentou Palomares. “Com apenas duas populações selvagens, as probabilidades de sobrevivência são muito baixas.”
Para o investigador, a “chave estará em ter várias populações vivendo em zonas extensas, pelo menos dez mil hectares, idealmente de 50 mil hectares”, com “uma boa abundância de coelhos, algum matagal mediterrânico e poucas infra-estruturas humanas”.
Portugal poderá “ter boas e importantes populações de lince. Essa deve ser a ambição de Portugal”, considerou Palomares. Papel “fundamental” será o dos caçadores. “É altura do colectivo de caçadores fazer do lince o seu emblema. Nunca haverá áreas protegidas de um tamanho suficiente para suportar uma população viável de linces a médio e longo prazo. Os linces terão de habitar áreas onde as pessoas façam um uso pouco intrusivo do meio natural. E um desses usos será, sem dúvida, a caça em dois países com tanta tradição cinegética como são Portugal e Espanha”, considerou.
O PÚBLICO pediu um comentário à entidade responsável pela conservação do lince-ibérico em Portugal, o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) mas não obteve resposta.
Francisco Palomares, investigador do CSIC (Conselho Superior de Investigações Científicas), não hesita em dizer que hoje, o lince-ibérico (Lynx pardinus) “está cada vez pior”, apesar de “todos os alertas e conhecimento acumulado”, disse ao PÚBLICO.
Em 16 anos, de 1985 – ano em que a União Internacional de Conservação (UICN) classificou a espécie como Ameaçada – a 2001, a área da distribuição geográfica e de reprodução da espécie decresceu. O número de fêmeas reprodutoras e de todos os indivíduos decaiu 86 e 93 por cento e oito das dez populações ainda existentes já desapareceram. Actualmente deverão existir 200 animais divididos por duas populações no Sul de Espanha, separadas entre si por 240 quilómetros. Estes dados fazem parte de um estudo que Palomares e a sua equipa de quatro investigadores publicaram na revista “Conservation Biology”, em Janeiro.
“Fizemos este estudo para que todos estejam conscientes da situação do lince, a fim de sermos capazes de identificar o que estamos a fazer mal e encontrar soluções eficazes”, explicou.
A investigação concluiu que as medidas de conservação, nomeadamente de melhoria de habitats, têm sido aplicadas “em várias áreas pequenas e separadas”, à excepção da intervenção em Doñana. “Um lince-ibérico adulto precisa de um território entre os cinco e os 15 quilómetros quadrados, o que significa que uma população de 50 fêmeas reprodutoras precisa de cerca de 500 quilómetros quadrados de habitat de qualidade”, escrevem os autores.
Em segundo lugar, “têm sido poucos os recursos investidos na monitorização científica do sucesso das medidas de conservação”. Por isso, “apesar de terem sido tentadas várias ferramentas de conservação, pouco se sabe sobre as razões do seu fracasso ou eficácia”, notam os autores do estudo. “Algumas medidas de conservação têm sido aplicadas há 20 anos sem sucesso mensurável.”
Os investigadores salientam ainda que, muitas vezes, os planos de gestão são decididos por responsáveis políticos com mandados curtos, até aos cinco anos, contribuindo para uma “falta de continuidade dos esforços”.
Por último, “quem está no terreno a trabalhar na recuperação do lince-ibérico tem uma confiança limitada no conhecimento científico”. Por vezes, “o conselho científico foi considerado quando já era demasiado tarde”. Segundo Palomares, os cientistas que se têm dedicado ao estudo do lince têm agora uma “sensação de esgotamento e desilusão”. “Os gestores não têm em conta as informações que apresentamos e, além disso, em muitos casos não facilitam que se continuem as investigações”.
Portugal deve ambicionar ter “importantes populações de lince”
Mas o lince ainda não é uma espécie perdida. “Acredito que para o lince não se extinguir é preciso fazer mais conservação efectiva no campo e, além disso, fazê-las melhor”, comentou Palomares. “Com apenas duas populações selvagens, as probabilidades de sobrevivência são muito baixas.”
Para o investigador, a “chave estará em ter várias populações vivendo em zonas extensas, pelo menos dez mil hectares, idealmente de 50 mil hectares”, com “uma boa abundância de coelhos, algum matagal mediterrânico e poucas infra-estruturas humanas”.
Portugal poderá “ter boas e importantes populações de lince. Essa deve ser a ambição de Portugal”, considerou Palomares. Papel “fundamental” será o dos caçadores. “É altura do colectivo de caçadores fazer do lince o seu emblema. Nunca haverá áreas protegidas de um tamanho suficiente para suportar uma população viável de linces a médio e longo prazo. Os linces terão de habitar áreas onde as pessoas façam um uso pouco intrusivo do meio natural. E um desses usos será, sem dúvida, a caça em dois países com tanta tradição cinegética como são Portugal e Espanha”, considerou.
O PÚBLICO pediu um comentário à entidade responsável pela conservação do lince-ibérico em Portugal, o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) mas não obteve resposta.
sexta-feira, 4 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
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